in

A Proposta de Plano de Governo de Bolsonaro

Uma prova de que Jair Bolsonaro e os bolsonaristas precisam ser alfabetizados

Bolsonaro divulgou sua pedestre proposta de plano de governo chamada “O Caminho da Prosperidade” (alguma coisa assim como o liberalismo visto por um estatista-retrógrado). O plano tem como epígrafe “Brasil, Acima de Tudo, Deus Acima de Todos”. Antes de qualquer coisa, alguém tem de avisar a ele que vivemos num estado laico.

O tal plano Bolsonaro parece um daqueles trabalhos escolares de quinta série. Na verdade é um print de uma apresentação de slides, cheio de chavões, dados incorretos, generalidades, mentiras e muitas palavras em CAIXA ALTA. Sim, como sempre, o boçal está gritando com a gente.

Será que não havia, na campanha bolsonarista, um miserável assessor, minimamente alfabetizado, com noções rudimentares de lógica, que soubesse escrever um texto com início, meio e fim? Examinando o documento chega-se a uma conclusão: o bolsonarismo precisa ser alfabetizado.

Leiam o plano. Meus comentários estão interpolados no texto (em azul) e na conclusão. Na reprodução abaixo (em roxo) as imagens e os gráficos foram omitidos. Para baixar o texto na íntegra, em PDF, na forma como foi divulgado, clique no link a seguir: Bolsonaro-Plano

O CAMINHO DA PROSPERIDADE

Proposta de Plano de Governo

BRASIL ACIMA DE TUDO. DEUS ACIMA DE TODOS

CONSTITUCIONAL EFICIENTE FRATERNO

E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
JOÃO 8: 32

O título, o subtítulo e a epígrafe já revelam a intenção da proposta. O Caminho da Prosperidade acena para um caráter liberal, em termos do liberalismo-econômico, mas não necessariamente em termos políticos (do liberalismo-político, que em nada se diferencia da democracia). É o que se mostra no subtítulo-lema bolsonarista: “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”. Ora, Brasil acima de tudo evoca nacionalismo (cujo conteúdo é sempre estatista). Deus acima de todos aponta para uma visão religiosa, o que – em política, não como opção individual – não se coaduna com o Estado laico. É certo que laico não significa ateu, mas estes conceitos valem para os indivíduos, não para o Estado (que deveria representar todos os membros da sociedade, inclusive os ateus). A junção das duas frases em um mesmo lema é problemática: reifica o conceito de nação (ou pátria), no fundo uma abstração, não uma comunidade concreta e liga-o à ideia de uma divindade específica (a da chamada cultura ocidental-cristã), como se esse ser sobre-humano pudesse intervir na história para zelar pela nação. O versículo do evangelho de João dá a entender que há uma verdade em política (o que é inaceitável do ponto de vista democrático na medida em que os que possuem esta verdade estarão em condições de interação política diferente dos que não a possuem ou nela não acreditam e, assim, de algum modo, suas opiniões deveriam ser valorizadas distintivamente das demais opiniões).

O BRASIL LIVRE

Propomos um governo decente, diferente de tudo aquilo que nos jogou em uma crise ética, moral e fiscal. Um governo sem toma lá-dá-cá, sem acordos espúrios. Um governo formado por pessoas que tenham compromisso com o Brasil e com os brasileiros. Que atenda aos anseios dos cidadãos e trabalhe pelo que realmente faz a diferença na vida de todos.

Um governo que defenda e resgate o bem mais precioso de qualquer cidadão: a Liberdade. Um governo que devolva o país aos seus verdadeiros donos: os brasileiros.

A primeira frase pressupõe que não apenas a crise ética e moral, mas inclusive a crise fiscal, se deve a falta de decência do governo, o que é falso. Crise fiscal poderia haver mesmo que os governantes fossem honestos, dependendo apenas da sua responsabilidade (ou irresponsabilidade) fiscal e das políticas econômicas (adequadas ou inadequadas) que promovem. O conteúdo desses dois parágrafos é moralista e, além disso, errado: “um governo sem toma-lá-dá-cá, sem acordos espúrios” não garante a prosperidade, a eficiência e, muito menos a liberdade. Governos de varões de Plutarco, pessoas absolutamente honestas (como os governos de Esparta no século 5 a. C.) podem restringir fortemente a liberdade (Esparta, ao contrário de Atenas, era uma autocracia, uma ditadura, ainda que em Atenas houvesse mais fisiologismo e corrupção na política do que em Esparta). Bolsonaro quer apenas pegar uma carona da Lava Jato, surfando na onda de indignação com a corrupção.

VALORES E COMPROMISSOS

O FRUTO DA VIDA É SAGRADO!

• Este é um país de todos nós, brasileiros natos ou de coração. Um Brasil de diversas opiniões, cores e orientações.

• As pessoas devem ter liberdade de fazer suas escolhas e viver com os frutos dessas escolhas, desde que não interfiram em aspectos essenciais da vida do próximo.

• Os frutos materiais dessas escolhas, quando gerados de forma honesta em uma economia de livre iniciativa, têm nome: PROPRIEDADE PRIVADA! Seu celular, seu relógio, sua poupança, sua casa, sua moto, seu carro, sua terra são os frutos de seu trabalho e de suas escolhas! São sagrados e não podem ser roubados, invadidos ou expropriados!

• Os frutos de nossas escolhas afetivas têm nome: FAMÍLIA! Seja ela como for, é sagrada e o Estado não deve interferir em nossas vidas.

Até aqui, note-se, no rol dos valores fundamentais, não apareceu a palavra democracia, muito menos um compromisso claro com o processo de democratização. Os valores que aparecem, em CAIXA ALTA, são: PROPRIEDADE PRIVADA e FAMÍLIA. A propriedade privada aparece como sagrada, o mesmo ocorrendo com a família. O trecho acima é aceitável por seguidores de doutrinas do liberalismo-econômico (alguns dos quais também não consideram que a democracia é um valor universal ou o principal valor da vida pública), mas não por liberais-políticos, quer dizer, por democratas. A liberdade é mencionada num contexto de livre-escolha, livre-iniciativa e logo remetida, numa visão econômica, para os  seus frutos materiais, quer dizer, para a propriedade privada. Nada contra a propriedade ser encarada como um valor, mas ser um valor não significa que seja sagrado, isto é, separado – e colocado acima – dos outros valores que devem reger, numa democracia, a vida em sociedade. O mesmo vale para a família: ainda que haja a ressalva “seja ela [a família] como for”, o contexto sugere que uma forma específica de família (a monogâmica) seria sagrada. Mas mesmo que se refira a qualquer forma de família, nenhuma delas pode ser considerada sagrada: as famílias são formas históricas contingentes e mutantes.

LIBERDADE E FRATERNIDADE!

• Quebrado o atual ciclo, com o Brasil livre do crime, da corrupção e de ideologias perversas, haverá estabilidade, riqueza e oportunidades para todos tentarem buscar a felicidade da forma que acharem melhor.

• Liberdade para as pessoas, individualmente, poderem fazer suas escolhas afetivas, políticas, econômicas ou espirituais.

• Devemos ser fraternos! Ter compaixão com o próximo. Precisamos construir uma sociedade que estenda a mão aos que caírem. Escolhas erradas ou tropeços fazem parte da vida. Ajudar o próximo a se levantar nos diferencia como humanos.

• Mais importante: uma Nação fraterna e humana, com menos excluídos, é mais forte. Há menos espaço para populistas e suas mentiras. O Brasil precisa se libertar dos corruptos. O povo brasileiro precisa ser livre de VERDADE!

O trecho acima começa afirmando que “haverá estabilidade, riqueza e oportunidades para todos tentarem buscar a felicidade da forma que acharem melhor” quando for “quebrado o atual ciclo, com o Brasil livre do crime, da corrupção e de ideologias perversas”. Juntam-se aqui moralismo (como se o crime e a corrupção fossem os grandes males que impedem a prosperidade, a livre-iniciativa e a busca da felicidade) com anticomunismo na vibe da guerra-fria (embora isso não esteja dito explicitamente, é o significado de “ideologias perversas”). Ora, em primeiro lugar, não é crime e a corrupção que impedem (embora possam dificultar) a prosperidade econômica e a busca da felicidade, Isso é uma visão policial da política. Países pouco desenvolvidos não são necessariamente países onde imperam o crime e a corrupção e embora esses fatores estejam frequentemente presentes nos Estados-nações menos desenvolvidos não são eles as causas da pobreza e da infelicidade. O crime e a corrupção são funções do nível de capital social da sociedade: são efeitos, não causas. Se acabasse de repente o crime e a corrupção na Somália ou no Sudão, esses países não virariam a Nova Zelândia ou a Noruega, enquanto não tivessem sociedades como as desses dois últimos países, capazes de coibir tais desvios.

Quanto às “ideologias perversas”, o problema é mais sério. Quem julga se uma ideologia é perversa ou não? Quem vai tornar o Brasil livre dessas ideologias perversas? O Estado, top down? Um governante imbuído de uma ideologia virtuosa?

Em seguida vem todo um papo sobre dar a mão ao próximo para ajudá-lo a levantar e outras platitudes como fraternidade e compaixão. Como disse a jornalista Vera Magalhães sobre o conjunto do plano, “o documento mistura conteúdo de apostilas de educação moral e cívica com a Bíblia e palestras motivacionais”. Mas a última frase do trecho selecionado acima resume bem a natureza do plano: “uma Nação fraterna e humana, com menos excluídos, é mais forte. Há menos espaço para populistas e suas mentiras. O Brasil precisa se libertar dos corruptos. O povo brasileiro precisa ser livre de VERDADE”. Chega a ser uma desfaçatez que um plano de um candidato populista-autoritário reclame dos populistas e de suas mentiras. O centro do argumento é que é o Brasil não será livre (de VERDADE, em caixa alta) enquanto não ficar livre dos corruptos.

DIREITOS E DEVERES

• A forma de mudarmos o Brasil será através da defesa das leis e da obediência à Constituição, Assim, NOVAMENTE, ressaltamos que faremos tudo na forma da Lei!

• Qualquer forma de diferenciação entre os brasileiros não será admitida.

• Todo cidadão terá seus direitos preservados.

• Todo cidadão, para gozar de seus plenos direitos, deve obedecer às leis e cumprir com seus deveres (não matar, não roubar, não participar de falso testemunho, não sonegar impostos, etc.).

• Qualquer pessoa no território nacional, mesmo não sendo cidadã brasileira , tem direitos inalienáveis como ser humano, assim como tem o dever de obedecer as leis do Brasil.

O trecho acima tem o claro objetivo de tranquilizar os eleitores. Bolsonaro afirma que não vai violar as leis e atentar contra a Constituição (embora não diga, é claro, como vai fazer as mudanças legais que pretende sem ter maioria no Congresso).

IMPRENSA LIVRE E INDEPENDENTE

• Somos defensores da Liberdade de opinião, informação, imprensa, internet, política e religiosa!

• Liberdade das pessoas e de suas famílias em poder escolher os rumos da vida na contínua busca da felicidade!

• Somos contra qualquer regulação ou controle social da mídia.

• A Liberdade é o caminho da prosperidade. Não permitiremos que o Brasil prossiga no caminho da servidão.

• Nosso povo deve ser livre para pensar, se informar, opinar, escrever e escolher seu futuro.

As afirmações sobre a liberdade de imprensa estão corretas. É um contraponto ao programa do PT, que pretende estabelecer o chamado “controle social da mídia”. Para se passar por liberal (no sentido econômico do termo), o plano faz uma referência implícita a O Caminho para a Servidão, um livro escrito por Friedrich Hayek.

A NOSSA BANDEIRA É VERDE-AMARELA

• Nos últimos 30 anos o marxismo cultural e suas derivações como o gramscismo, se uniu às oligarquias corruptas para minar os valores da Nação e da família brasileira.

• Queremos um Brasil com todas as cores: verde, amarelo, azul e branco

PRECISAMOS NOS LIBERTAR!

A NOVA FORMA DE GOVERNAR!

MAIS BRASIL, MENOS BRASÍLIA

2019 SERÁ O ANO DA MUDANÇA

Aqui aparece, de forma mais explícita, o nacionalismo (e o patriotismo) bolsonariano e o seu anticomunismo: quando diz que “a nossa bandeira é verde-amarela” ele está dizendo que ela não é vermelha (comunista). Ora, pode-se ser contra o comunismo, sem ser anticomunista. São visíveis no texto as digitais do autocrata-conspiracionista Olavo de Carvalho, quando se fala do tal “marxismo cultural” e do “gramscismo”. Atribui-se a essas ideologias a responsabilidade pela união das “oligarquias corruptas para minar os valores da Nação e da família brasileira”. Há uma associação entre crime (corrupção) e ideologia (comunista). Como se houvesse uma conspiração, um plano macabro para corromper os valores da civilização cristã e de seus esteios (como a nação e a família), Os agentes desse plano praticariam a corrupção e outros crimes de caso pensado, para destruir os fundamentos da civilização.

O texto deixa claro que o objetivo é a libertação da ideologia criminosa que estaria destruindo a Nação.

Todo o restante são frases soltas para serem usadas como palavras de ordem pela militância bolsonarista. Uma delas, porém, chama a atenção: “Mais Brasil, menos Brasília”. É uma tentativa de colagem de um lema de campanha Trump (menos Washington, onde fica a sede do governo americano).

NOSSA VITÓRIA SERÁ CONTRA A SERVIDÃO!

Faremos os ajustes necessários para garantir crescimento com inflação baixo e geração de empregos.

Enfrentaremos os grupos de interesses escusos que quase destruíram o país.

Após 30 anos em que a esquerda corrompeu a democracia e estagnou a economia, faremos uma aliança da ordem com o programa: um governo Liberal Democrata.

Segurança, Saúde e Educação são nossas prioridades. Tolerância ZERO com o crime, com a corrupção e com os privilégios.

Novamente o aceno ao Caminho da Servidão de Hayek, contra o comunismo. No trecho acima aparece, pela primeira vez, a palavra democracia, não para valorizá-la, nem para declarar um compromisso com ela como valor, e sim para dizer que ela foi corrompida pela esquerda. O governo de Bolsonaro é apresentado como “Liberal Democrata”, entendendo-se por isso, numa estranha formulação, uma “aliança da ordem com o programa” (?). Como a associação entre crime, corrupção e ideologia comunista está novamente presente, tem-se a impressão de que o combate às visões ideológicas julgadas perversas será o mesmo combate aos crimes. A tarefa precípua do governo “Liberal Democrata” seria, então, a de impor e manter a ordem (e não a de garantir a liberdade). Ou seja, mais Hobbes e menos Spinoza, o que significa, na teoria e na prática, mais autocracia e menos democracia.

TUDO SERÁ FEITO DENTRO DA LEI

NOSSA CONSTITUIÇÃO PRECISA SER RESPEITADA!

Mesmo imperfeita, Nossa Constituição foi feita por representantes eleitos pelo povo. Ela é a LEI MÁXIMA E SOBERANA DA NAÇÃO BRASILEIRA.

Lamentavelmente, Nossa Constituição foi rasgada nos últimos anos, inclusive por muitos que deveriam defendê-la.

Nosso conjunto de Leis será o mapa e a BÚSSOLA serão os princípios liberais democratas para navegarmos no caminho da prosperidade. Enfrentaremos o viés totalitário do Foro de São Paulo, que desde 1990 tem enfraquecido nossas instituições democráticas.

Além das declarações de praxe de que Bolsonaro vai respeitar as leis, aparece aqui a interpretação que magnifica instrumentalmente a influência do Foro de São Paulo. Mais uma digital do olavismo.

DESAFIOS URGENTES

CONTRA a criminalidade, corrupção e aparelhamento do Estado para estancar os estragos e iniciar o processo de recuperação do país, da economia e da Democracia.

• Mais de 62 mil homicídios por ano.

• Mais de UM MILHÃO de brasileiros foram assassinados desde a 1ª reunião do Foro de São Paulo.

• Epidemia de crack, introduzido no Brasil pelas filiais das FARC.

• Corrupção generalizada e ameaças às instituições que a estão combatendo.

• Infraestrutura insuficiente e deteriorada.

• Educação e saúde à beira do colapso.

• 13 milhões de desempregados, oficialmente.

• Desrespeito às leis, à vida, à propriedade privada e à Constituição Brasileira!

(Comentários em breve)

UM BRASIL EM ROTA FISCAL EXPLOSIVA!

LIBERALISMO ECONÔMICO

As economias de mercado são historicamente o maior instrumento de geração de renda, emprego, prosperidade e inclusão social. Graças ao Liberalismo, bilhões de pessoas estão sendo salvas da miséria em todo o mundo.

Mesmo assim, o Brasil NUNCA adotou em sua História Republicana os princípios liberais. Ideias obscuras, como o dirigismo, resultaram em inflação, recessão, desemprego e corrupção.

O Liberalismo reduz a inflação, baixa os juros, eleva a confiança e os investimentos, gera crescimento, emprego e oportunidades.

Corruptos e populistas nos legaram um déficit primário elevado, uma situação fiscal explosiva, com baixo crescimento e elevado desemprego. Precisamos atingir um superávit primário já em 2020.

Nossa estratégia será adotar as mesmas ações que funcionam nos países com crescimento, emprego, baixa inflação, renda para os trabalhadores e oportunidades para todos.

(Comentários em breve)

O PROBLEMA É O LEGADO DO PT DE INEFICIÊNCIA E CORRUPÇÃO

Está previsto pelo atual governo que para 2019 o Brasil terá déficit primário de R$ 139 bilhões, que tentaremos reduzir rapidamente. Temos o objetivo de equilibrar as contas públicas no menor prazo possível, buscando um superávit primário que estabilize a relação dívida / PIB. O desafio inicial também será organizar e desaparelhar as estruturas federais.

O déficit nominal de 2019, que inclui os juros da dívida, é previsto em R$ 489,3 bilhões (6,5% do PIB). O valor das renúncias tributárias é de R$ 303,5 bilhões (19% da arrecadação). O déficit dos regimes de Previdência Social está previsto em R$ 288,3 bilhões.

(Comentários em breve)

O BRASIL É MAIOR QUE NOSSOS PROBLEMAS

Apesar do momento difícil, é importante não esquecer que SOMOS MUITO MAIS FORTES que todos esses problemas.

O Brasil passará por uma rápida transformação cultural onde a impunidade, a corrupção, o crime, a “vantagem”, a esperteza, deixarão de ser aceitos como parte de nossa identidade nacional. POIS NÃO MAIS ENCONTRARÃO GUARIDA NO GOVERNO.

Importante mencionar novamente: As leis e, em destaque, Nossa Constituição serão nossos instrumentos! Ninguém será perseguido, todos terão seus direitos respeitados. Todavia, investigações não serão mais atrapalhadas ou barradas.

A Justiça poderá seguir seu rumo sem interferências políticas e isso deverá acelerar as punições aos culpados.

(Comentários em breve)

A NOVA FORMA DE GOVERNAR!

Estrutura e Gestão

REDUÇÃO DE MINISTÉRIOS

Atualmente temos 29 ESTRUTURAS MINISTERIAIS

29 Ministérios

2 Secretarias com status de Ministério

4 Órgãos com status de Ministério

Um número elevado de ministérios é ineficiente, não atendendo os legítimos interesses da Nação. O quadro atual deve ser visto como o resultado da forma perniciosa e corrupta de se fazer políticas nas últimas décadas, caracterizada pelo loteamento do Estado, o popular “toma-lá-dá-cá”.

O PAÍS FUNCIONARÁ MELHOR COM MENOS MINISTÉRIOS

(Comentários em breve)

ORÇAMENTO BASE ZERO

Com o fim do aparelhamento dos ministérios, inverteremos a lógica tradicional do processo de gastos públicos. Cada gestor, diante de suas metas, terá que justificar suas demandas por recursos públicos.

Os recursos financeiros, materiais e de pessoal, serão disponibilizados e haverá o acompanhamento do desempenho de sua gestão.

O montante gasto no passado não justificará os recursos demandados no presente ou no futuro. Não haverá mais dinheiro carimbado para pessoa, grupo político ou entidade com interesses especiais.

Prioridades e metas passam a ser a base do Orçamento Geral da União, para gastar o dinheiro do POVO obtido pelos impostos.

(Comentários em breve)

MAIS BRASIL, MENOS BRASÍLIA

Brasília não pode ser o objetivo final de um governo. Quase 99% da população vive nos outros 5.570 municípios do Brasil.

Os ministros passam a ser executivos em suas respectivas áreas, com a missão de coordenar esforços de governadores, prefeitos e seus secretários para o atingimento de metas claras.

Nas últimas décadas, o Governo Federal concentrou a arrecadação de tributos, criando burocracia e ineficiência para controlar os entes federados. Queremos uma Federação de verdade. Os recursos devem estar próximos das pessoas: serão liberados automaticamente e sem intermediários para os prefeitos e governadores. As obras e serviços públicos serão mais baratos e com maior controle social.

(Comentários em breve)

UM GOVERNO QUE CONFIA NOS BRASILEIROS!

Chega de carimbos, autorizações e burocracias. A complexidade burocrática alimenta a corrupção. Faremos um Governo que confiará no cidadão, simplificando e quebrando a lógica que a esquerda nos impôs de desconfiar das pessoas corretas e trabalhadoras. Não continuaremos a tratar a exceção como regra, o que prejudica a maioria dos seguidores da lei.

O GOVERNO VAI CONFIAR NOS INDIVÍDUOS!

O GOVERNO RECUARÁ, PARA QUE OS CIDADÃOS POSSAM AVANÇAR!

MAIS BRASIL E MENOS BRASÍLIA

(Comentários em breve)

LINHAS DE AÇÃO

SEGURANÇA E COMBATE À CORRUPÇÃO: enfrentar o crime e cortar a corrupção.

SAÚDE E EDUCAÇÃO: eficiência, gestão e respeito com a vida das pessoas. Melhorar a saúde e dar um salto de qualidade na educação com ênfase na infantil, básica e técnica, sem doutrinar.

ECONOMIA: Emprego, Renda e Equilíbrio Fiscal. oportunidades e trabalho para todos, sem inflação.

SEGURANÇA E COMBATE À CORRUPÇÃO

A Globo, em seu documentário A Guerra do Brasil (dezembro de 2017), chama atenção para alguns números:

• 60 mil homicídios por ano, mais que 92 países juntos. Muito acima dos 14 mil homicídios dos EUA, que têm uma população 50% maior que a nossa.

• No Brasil, 786 mil pessoas foram assassinadas entre 2001 e 2015.

• Na Guerra do Iraque, entre 2003 e 2017, foram mortas 268 mil pessoas; Na Síria, de 2011 a 2017: 330 mil.

• Segundo o documentário, os culpados são: as armas de fogo, que causam 7 em cada 10 mortes.

• O documentário indica os 5 primeiros colocados no ranking de piora: Rio Grande do Norte, Maranhão, Pará, Bahia e Ceará, porém, deixa no ar a razão da piora.

• Menciona a melhora substancial que a Colômbia teve, pois reduziu em 70% os homicídios, porém, não diz as causas disso.

(Comentários em breve)

CONTRA A ESQUERDA: NÚMEROS E LÓGICA

• As armas são instrumentos, objetos inertes, que podem ser utilizadas para matar ou para salvar vidas. Isso depende de quem as está segurando: pessoas boas ou más. Um martelo não prega e uma faca não corta sem uma pessoa…

• EUA, Áustria, Alemanha, Suécia, Noruega, Finlândia, Israel, Suíça, Canadá, etc, são países onde existe uma arma de fogo na maioria dos lares. Coincidentemente, o índice de homicídios por armas de fogo é muito menor que no Brasil. No Canadá, são 600 homicídios por ano! Em Israel 110 e Suíça 40!

• Peguemos o exemplo de nossos vizinhos: Chile, Uruguai, Argentina e Paraguai. Um tratamento estatístico mostrará uma correlação inversa entre armas nos lares e homicídios!

• Já a Venezuela, que aumentou a restrição às armas da população civil, está com o dobro de homicídios do Brasil: quase 60 por 100 mil. Com 31 milhões de habitantes, matam 17 mil por ano! Seria como 120 mil homicídios no Brasil por ano!

VAMOS AOS FATOS

Os 5 primeiros colocados no ranking de piora: Rio Grande do Norte, Maranhão, Pará, Bahia e Cerá, são regiões que passaram a ser governadas pela esquerda ou seus aliados e onde a “epidemia” de drogas não foi coincidentemente introduzida.

Aliás, o avanço das drogas e da esquerda são prevalentes nas regiões mais violentas do mundo: Honduras, Nicarágua, El Salvador, México e Venezuela (onde há forte restrição à população ter armas).

O documentário NÃO menciona que a melhora substancial da Colômbia foi o resultado da derrota das FARC (que abertamente vive do tráfico de drogas). Além disso, as FARC participaram do Foro de São Paulo, fundado pelo PT e pelo ditador cubano. A verdade é que o número de homicídios no Brasil passou a crescer de forma consistente a partir do 1º Foro de SP, no início dos anos 1990.

Houve até “bolsa crack” em cidades administradas pela esquerda, como por exemplo em São Paulo.

VAMOS AOS NÚMEROS: ATLAS DA VIOLÊNCIA 2018 DO IBGE

[Reprodução do mapa: omitida aqui]

Coincidentemente, onde participantes do Foro de SP governam, sobe a criminalidade.

MAIS MENTIRAS DA ESQUERDA

“A polícia é a que mais mata“

• O Brasil está em Guerra. Veja o título do recente documentário da Globo: “A Guerra do Brasil”!

• Segundo o IBGE, criminosos praticaram oficialmente 62.517 homicídios no Brasil em 2016.

• Intervenções policiais legais resultaram em 1.374 mortes em 2016.

• Apenas 2% de mortes violentas no Brasil estiveram associadas com ações policiais.

• Tais ações estão concentradas em dois Estados: Rio de Janeiro, com 538 mortes; e Bahia, com 364 mortes. Juntos, totalizam 66% das mortes! Retirando-se esses dois Estados, em 2016 as mortes violentas no Brasil associadas com ações policiais seriam 472, um número inferior a 1% do total.

A GUERRA NO BRASIL SERÁ VENCIDA!

• Enquanto a esquerda está preocupada com as mortes associadas a ações policiais, segundo a Ordem dos Policiais do Brasil (OPB), foram mortos 493 policiais em 2016! Em 2017 esse total subiu para 552 e, infelizmente, tudo indica que teremos ainda mais policiais mortos em 2018.

• São Heróis Nacionais que tombaram e foram esquecidos pelos atuais governantes nesta Guerra do Brasil! Um dos compromissos será lembrar o nome de cada um desses guerreiros! Suas famílias serão homenageadas e cada um desses heróis terá seu nome gravado no Panteão da Pátria e da Liberdade!

(Comentários em breve)

NOSSOS HERÓIS SERÃO LEMBRADOS!

Nós brasileiros agradecemos aos heróis e suas famílias pela coragem e pelo sacrifício que fizeram! Que seus nomes nunca sejam esquecidos!

[Foto das FFAA em Brasília: omitida aqui]

PRENDER E DEIXAR NA CADEIA SALVA VIDAS!

Mato Grosso do Sul, São Paulo e Brasília são os que mais prendem e os que mostram avanços…

OUTRO EXEMPLO DE MUDANÇA IDEOLÓGICA

Combater o ESTUPRO de mulheres e CRIANÇAS!

CONCLUSÃO

Os números comprovam que o extermínio de brasileiros é realizado pelos criminosos! Para reduzir os homicídios, roubos, estupros e outros crimes:

1º Investir fortemente em equipamentos, tecnologia, inteligência e capacidade investigativa das forças policiais,

2º Prender e deixar preso! Acabar com a progressão de penas e as saídas temporárias!

3º Reduzir a maioridade penal para 16 anos!

4º Reformular o Estatuto do Desarmamento para garantir o direito do cidadão à LEGÍTIMA DEFESA sua, de seus familiares, de sua propriedade e a de terceiros!

5º Policiais precisam ter certeza que, no exercício de sua atividade profissional, serão protegidos por uma retaguarda jurídica. Garantida pelo Estado, através do excludente de ilicitude. Nós brasileiros precisamos garantir e reconhecer que a vida de um policial vale muito e seu trabalho será lembrado por todos nós! Pela Nação Brasileira!

6º Tipificar como terrorismo as invasões de propriedades rurais e urbanas no território brasileiro.

7º Retirar da Constituição qualquer relativização da propriedade privada, como exemplo nas restrições da EC/81.

8º Redirecionamento da política de direitos humanos, priorizando a defesa das vítimas da violência.

Garantia da Lei e da Ordem

Dentre instituições, grupos, pessoas ou atividades, que tiveram sua imagem atacada pela doutrinação ideológica de esquerda, certamente as Forças Armadas do Brasil estão entre as que mais sofreram. Houve clara intenção de desconstruir a imagem desta espinha dorsal da Nação, afinal, elas são o último obstáculo para o socialismo.

Saliente-se que as Forças Armadas do Brasil tem uma História que nos orgulha. Por exemplo, heróis brasileiros lutaram contra o Nacional Socialismo na Segunda Guerra Mundial. Fomos o único país da América Latina a lutar contra os Nazistas. Posteriormente, outros heróis impediram a tomada do poder por forças de esquerda que planejavam um golpe comunista no Brasil em 1964, conforme o editorial: Julgamento da Revolução – O GLOBO, 7 de outubro de 1984.

Atualmente, a Nação olha para as Forças Armadas como garantia contra a barbárie.

(Comentários em breve)

Segurança das Fronteiras

Devemos recuperar as condições operacionais de nossas Forças Armadas, com a valorização e a proteção de seus integrantes!

Diante das crises, nossos combatentes precisam de equipamentos modernos, não somente de veículos e armas. Ameaças digitais já são presentes. Nossas Forças Armadas precisam estar preparadas, através de pesquisa e desenvolvimento tecnológico, com a participação das instituições militares no cenário de combate a todos os tipos de violência.

Além disso, no papel de consolidação nacional, devemos lembrar da participação das Forças Armadas no processo de atendimento da saúde e da educação da população, principalmente em áreas remotas do país.

As Forças Armadas terão um papel ainda mais importante diante do desafio imediato no combate ao crime organizado, sendo importante buscar uma maior integração entre os demais órgãos de segurança pública, principalmente na estratégia de elevar a segurança de nossas fronteiras.

Teremos em dois anos um colégio militar em todas as capitais de Estado.

(Comentários em breve)

SUFOCAR A CORRUPÇÃO

• Transparência e Combate à Corrupção são metas inegociáveis.

• Como pilar deste compromisso, iremos resgatar “As Dez Medidas Contra a Corrupção”, proposta pelo Ministério Público Federal e apoiadas por milhões de brasileiros, e encaminhá-las para aprovação no Congresso Nacional.

(Comentários em breve)

SAÚDE E EDUCAÇÃO

DEUS ACIMA DE TODOS A SAÚDE DEVERIA SER MUITO MELHOR

Com o valor que o Brasil já gasta!

Abandonando qualquer questão ideológica, chega-se facilmente à conclusão que a população brasileira deveria ter um atendimento melhor, tendo em vista o montante de recursos destinados à Saúde.

Quando analisamos os números em termos relativos, o Brasil apresenta gastos compatíveis com a média da OCDE, grupo composto pelos países mais desenvolvidos.

Mesmo quando observamos apenas os gastos do setor público, os números ainda seriam compatíveis com um nível de bem estar muito superior ao que vemos na rede
pública.

É possível fazer MUITO mais com os atuais recursos. ESSE É O NOSSO COMPROMISSO.

(Comentários em breve)

SAÚDE NA BASE

O Prontuário Eletrônico Nacional Interligado será o pilar de uma saúde na base informatizada e perto de casa. Os postos, ambulatórios e hospitais devem ser informatizados com todos os dados do atendimento, além de registrar o grau de satisfação do paciente ou do responsável. O cadastro do paciente reduz custos ao facilitar o atendimento futuro por outros médicos, em outros postos ou hospitais. Além disso, torna possível cobrar maior desempenho dos gestores locais.

Credencialmente Universal dos Médicos: Toda força de trabalho da saúde poderá ser utilizada pelo SUS, garantindo acesso e evitando a judicialização. Isso permitirá às pessoas maior poder de escolha, compartilhando esforços da área pública com o setor privado. Todo médico brasileiro poderá atender a qualquer plano de saúde.

PREVENIR É MELHOR E MAIS BARATO

Mais Médicos: Nossos irmãos cubanos serão libertados. Suas famílias poderão imigrar para o Brasil. Caso sejam aprovados no REVALIDA, passarão a receber integralmente o valor que lhes é roubado pelos ditadores de Cuba!

Médicos de Estado: Será criada a carreira de Médico de Estado para atender as áreas remotas e carentes do Brasil.

Os agentes comunitários de saúde serão treinados para se tornarem técnicos de saúde preventiva para auxiliar o controle de doenças frequentes como diabetes, hipertensão, etc.

UM EXEMPLO DE PREVENÇÃO

Saúde bucal e o bem estar da gestante. Estabelecer nos programas neonatais em todo o país a visita ao dentista pelas gestantes. Onde isso foi implementado, houve significativa redução de prematuros.

Outro exemplo será a inclusão dos profissionais de educação física no programa de Saúde da Família, com o objetivo de ativar as academias ao ar livre como meio de combater o sedentarismo e a obesidade e suas graves consequências à população, como AVC e infarto do miocárdio.

(Comentários em breve)

A EDUCAÇÃO TAMBÉM DEVERIA SER MELHOR

Na Educação, assim como na Saúde, os números levam à conclusão que as crianças e os jovens brasileiros deveriam ter um desempenho escolar muito melhor, tendo em vista o montante de recursos gastos.

Os valores, tanto em termos relativos como em termos absolutos, são incompatíveis com nosso péssimo desempenho educacional.

Conteúdo e método de ensino precisam ser mudados. Mais matemática, ciências e português. SEM DOUTRINAÇÃO E SEXUALIZAÇÃO PRECOCE. Além disso, a prioridade inicial precisa ser a educação básica e o ensino médio / técnico.

A estratégia educacional do Japão, Taiwan e Coréia do Sul, países recentemente visitados por Jair Bolsonaro, teve papel chave no desenvolvimento econômico e social. Em uma geração, países pobres ficaram ricos.

É POSSÍVEL FAZER MUITO MAIS COM OS ATUAIS RECURSOS! É O NOSSO COMPROMISSO!

GASTAMOS COMO OS MELHORES! EDUCAMOS COMO OS PIORES!

Os dados da ONU indicam que o nível de gastos que o Brasil tem com educação é incompatível com o péssimo nível educacional dos estudantes. Temos figurado ultimamente entre os piores resultados do PISA, feito pela OCDE.

EDUCAÇÃO

Segundo o Censo Escolar 2016, divulgado pelo Inep, 2,8 milhões de crianças e adolescentes estão fora da escola. A maior parte tem entre 15 a 17 anos. Os dados são corroborados pelo relatório “Cenário da exclusão escolar no Brasil”, divulgado em 2017 pelo Unicef.

O quadro é mais assustador se pensarmos que dos 51,6 milhões de jovens brasileiros entre 14 e 29 anos de idade, quase metade não completou o ensino médio (IBGE, 2017).

A qualificação crescente dos professores deve ser um sinal que o Brasil realmente busca um lugar de destaque entre as nações desenvolvidas.

(Comentários em breve)

BOLSONARO 2018

Precisamos inverter a pirâmide: o maior esforço tem que ocorrer cedo, com a educação infantil, fundamental e média. Quanto antes nossas crianças aprenderem a gostar de estudar, maior será seu sucesso.

BRASIL ACIMA DE TUDO, DEUS ACIMA DE TODOS

GESTÃO É IMPORTANTE, PORÉM,
conteúdo, forma e estratégia precisam mudar!

Além de mudar o método de gestão, na Educação também precisamos revisar e modernizar o conteúdo. Isso inclui a alfabetização, expurgando a ideologia de Paulo Freire, mudando a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), impedindo a aprovação automática e a própria questão de disciplina dentro das escolas. Hoje, não raro, professores são agredidos, física ou moralmente, por alunos ou pais dentro das escolas.

Um dos maiores males atuais é a forte doutrinação.

As universidades precisam gerar avanços técnicos para o Brasil, buscando formas de elevar a produtividade, a riqueza e o bem-estar da população. Devem desenvolver novos produtos, através de parcerias e pesquisas com a iniciativa privada. Fomentar o empreendedorismo para que o jovem saia da faculdade pensando em abrir uma empresa. Enfim, trazer mais ideias que mudaram países como Japão e Coréia do Sul.

Educação à distância: deveria ser vista como um importante instrumento e não vetada de forma dogmática. Deve ser considerada como alternativa para as áreas rurais onde as grandes distâncias dificultam ou impedem aulas presenciais

EDUCAÇÃO: Integrando para melhorar

Atualmente os diferentes sistemas de educação do Brasil não conversam entre si. As três instâncias funcionam de maneira isolada: o Governo Federal foca mais no ensino superior, os governos estaduais na educação média/técnica, e os Municípios no ensino fundamental.
Precisamos evoluir para uma estratégia de Integração, onde os três sistemas dialoguem entre si.

Com base em avaliações técnicas, a Integração permitirá diagnósticos precisos, quer no desempenho dos estudantes ou na qualificação dos professores.

As universidades públicas e privadas contribuirão, nesse novo modelo, na qualificação de alunos e professores nas áreas aonde existam carências.

Será possível detectar e corrigir dificuldades no processo de formação de nossas crianças e jovens. Com isso acreditamos que todos os indicadores irão melhorar, na busca de um jovem melhor preparado para o futuro e para a vida.

(Comentários em breve)

INOVAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

O modelo atual de pesquisa e desenvolvimento no Brasil está totalmente esgotado. Não há mais espaço para basear esta importante área da economia moderna em uma estratégia centralizada, comandada de Brasília e dependente exclusivamente de recursos públicos.

Estados Unidos, Israel, Taiwan, Coréia do Sul e Japão incentivam estratégias descentralizadas. Criam-se “hubs” tecnológicos onde jovens pesquisadores e cientistas das universidades locais são estimulados a buscar parcerias com empresas privadas para transformar ideias em produtos. Isso gera riqueza, bem-estar e desenvolvimento para todos. Jair Bolsonaro pôde constatar isso pessoalmente. Em todos os países visitados há tais centros. Inclusive, nos países que têm liderado tal dinâmica, Japão, Taiwan e Coréia do Sul, há grande ênfase em cursos técnicos e carreiras de exatas.

Nossa intenção é criar um ambiente favorável ao empreendedorismo no Brasil. Assim, valorizaremos talentos nacionais e atrairemos outros do exterior para gerar novas tecnologias, emprego e renda aqui.

As universidades, em todos os cursos, devem estimular e ensinar o empreendedorismo. O jovem precisa sair da faculdade pensando em como transformar o conhecimento obtido em enfermagem, engenharia, nutrição, odontologia, agronomia, etc, em produtos, negócios, riqueza e oportunidades. Deixar de ter uma visão passiva sobre seu futuro.

A pesquisa mais aprofundada segue um caminho natural. Os melhores pesquisadores seguem suas pesquisas em mestrados e doutorados, sempre próximos das empresas. O campo da ciência e do conhecimento nunca deve ser estéril.

Cada região do Brasil deve buscar suas vantagens comparativas: por exemplo, o Nordeste tem grande potencial de desenvolver fontes de energia renovável, solar e eólica. Os países da Ásia têm investido nesta tecnologia. Na agricultura, há espaço para trazer o conhecimento de Israel. Inclusive, Jair Bolsonaro pôde iniciar conversas sobre parcerias nesses países.

O Brasil deverá ser um centro mundial de pesquisa e desenvolvimento em grafeno e nióbio, gerando novas aplicações e produtos. Durante sua visita ao Japão, Jair Bolsonaro conheceu a utilização do grafeno, por exemplo, no desenvolvimento de um submarino nuclear.

(Comentários em breve)

ECONOMIA E INFRAESTRUTURA

ECONOMIA
Retomar o Crescimento

Nossa prioridade é gerar crescimento, oportunidades e emprego, retirando enormes contingentes da população da situação precária na qual se encontram.

Nunca haverá estabilidade social na presença de fome, violência, miséria e de altas taxas de desemprego. Todo indivíduo deveria ter as condições de fazer escolhas que permitam preservar sua vida, sua liberdade e buscar sua felicidade, além do conforto de sua família.

Uma sociedade justa propicia oportunidades para que todos os seus membros, e não apenas os mais ricos, tenham chances de trilhar o caminho da prosperidade, através de realizações pessoais e familiares. Um país justo deve propiciar aos mais pobres oportunidades para que superem suas dificuldades e prosperem.

Garantir Estabilidade Macroeconômica

Para alcançar esses grandes objetivos sociais, nós brasileiros devemos afastar o populismo e garantir que o descontrole das contas públicas nunca seja ameaça ao bem-estar da população. O desequilíbrio fiscal gera crises, desemprego, inflação e miséria. Inflação é o maior inimigo das classes mais desamparadas, pois não apenas empobrece o trabalhador, mas também aumenta a desigualdade de renda, piorando a situação dos mais pobres. Além disso, altos índices inflacionários dificultam o cálculo econômico, o que em última instância diminui o investimento privado, e reduz a produtividade no longo prazo.

(Comentários em breve)

ECONOMIA
Reorganização da Área Econômica

A área econômica terá dois organismos principais: o Ministério da Economia e o Banco Central, este formal e politicamente independente, mas alinhado com o primeiro. Para atender ao objetivo de enxugamento do Estado, mas, também, para garantir um comando uno e coeso para a área, o Ministério da Economia abarcará as funções hoje desempenhadas pelos Ministérios da Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio bem como a Secretaria Executiva do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos). Além disso, as instituições financeiras federais estarão subordinadas ao Ministro da Economia.

ECONOMIA
Eficiência do Estado e Controle dos Gastos

A administração pública inchou de maneira descontrolada nos últimos anos. Houve uma multiplicação de cargos, benefícios e transferências sem comparação em nossa História. Como resultado, vemos um setor público lento, aparelhado, ineficiente e repleto de desperdícios. Podemos fazer mais com muito menos, partindo de um movimento de gestão pública moderna, baseado em técnicas como o “Orçamento Base Zero”, além do corte de privilégios.

Daremos especial atenção ao controle dos custos associados à folha de pagamento do Governo Federal. Os cortes de despesas e a redução das renúncias fiscais constituem peças fundamentais ao ajuste das contas públicas. O déficit público primário precisa ser eliminado já no primeiro ano e convertido em superávit no segundo ano.

Quebraremos o círculo vicioso do crescimento da dívida, substituindo-o pelo círculo virtuoso de menores déficits, dívida decrescente e juros mais baixos. Isso estimulará os investimentos, o crescimento e a consequente geração de empregos. Esse processo de redução de dívida será reforçado com a realização de ativos públicos.

Redução das Despesas com Juros

Em 2017 os juros nominais nos custaram R$ 400,8 bilhões (6,11% do PIB), e em 2016, R$407 bilhões (6,50% do PIB). Ou seja, o Brasil gasta anualmente um Plano Marshall (que reconstruiu a Europa após a 2ª Guerra Mundial) com o pagamento de juros, sem contrapartidas para a população. Nossa proposta de redução de juros passa por duas vertentes, que sempre respeitarão o Estado de Direito e os contratos existentes:

(i) Desmobilização de ativos públicos, com o correspondente resgate da dívida mobiliária federal. Estimamos reduzir em 20% o volume da dívida por meio de privatizações, concessões, venda de propriedades imobiliárias da União e devolução de recursos em instituições financeiras oficiais que hoje são utilizados sem um benefício claro à população brasileira. Algumas estatais serão extintas, outras privatizadas e, em sua minoria, pelo caráter estratégico serão preservadas.

(ii) Redução natural do custo médio da dívida, na medida em que o endividamento total caia, o Brasil voltará a ter grau de investimento e a estabilidade monetária se consolidará.

(Comentários em breve)

Reforma da Previdência

Há de se considerar aqui a necessidade de distinguir o modelo de previdência tradicional, por repartição, do modelo de capitalização, que se pretende introduzir paulatinamente no país. E reformas serão necessárias tanto para aperfeiçoar o modelo atual como para introduzir um novo modelo. A grande novidade será a introdução de um sistema com contas individuais de capitalização. Novos participantes terão a possibilidade de optar entre os sistemas novo e velho. E aqueles que optarem pela capitalização merecerão o benefício da redução dos encargos trabalhistas.

Obviamente, a transição de um regime para o outro gera um problema de insuficiência de recursos na medida em que os aposentados deixam de contar com a contribuição dos optantes pela capitalização. Para isto será criado um fundo para reforçar o financiamento da previdência e compensar a redução de contribuições previdenciárias no sistema antigo.

(Comentários em breve)

Reforma Tributária

Nossa reforma visa a unificação de tributos e a radical simplificação do sistema tributário nacional. As propostas incluem:

a) gradativa redução da carga tributária bruta brasileira paralelamente ao espaço criado por controle de gastos e programas de desburocratização e privatização;

b) simplificação e unificação de tributos federais eliminando distorções e aumentando a eficiência da arrecadação;

c) descentralização e municipalização para aumentar recursos tributários na base da sociedade;

d) discriminação de receitas tributárias específicas para a previdência na direção de migração para um sistema de capitalização com redução de tributação sobre salários;

e) introdução de mecanismos capazes de criar um sistema de imposto de renda negativo na direção de uma renda mínima universal; e

f) melhorar a carga tributária brasileira fazendo com que os que pagam muito paguem menos e os que sonegam e burlam, paguem mais.

(Comentários em breve)

ECONOMIA
Estabilidade Monetária e Independência do Banco Central

Nosso Programa mantém o tripé macroeconômico vigente: câmbio flexível, meta de inflação e meta fiscal. No entanto, avançamos institucionalmente, com uma proposta de independência formal do Banco Central, cuja diretoria teria mandatos fixos, com metas de inflação e métricas claras de atuação. Além disso, avançamos em maior flexibilidade cambial e mais ortodoxia fiscal. Inflação baixa e previsível será uma das prioridades inegociáveis em nosso governo.

(Comentários em breve)

Empresas Estatais

A União possui atualmente cento e quarenta e sete empresas estatais. Muitas delas estiveram envolvidas em uma série de escândalos sobre desvios de recursos e ingerência política.

Deste total de empresas, dezoito delas dependem de recursos financeiros (subvenções) do governo federal para pagamento de despesas com pessoal, para custeio em geral ou de capital.

Dezesseis destas empresas são controladas diretamente pela União. Outras duas são ligadas à Comissão Nacional de Energia Nuclear, controladas de maneira indireta. Entre essas empresas estão a Companha Nacional de Abastecimento (Conab), a Valec, e a Empresa de Planejamento e Logística (EPL).

O gasto é altíssimo e crescente e o retorno não é vantajoso. Segundo o relatório do Tesouro Nacional, de 2012 a 2016, o custo total da União com as dezoito empresas dependentes do governo federal foi de R$ 122,31 bilhões. O retorno, nesse mesmo período, foi de R$ 89,35 bilhões, 73% do total gasto.

Privatizações e Concessões

O debate sobre privatização, mais do que uma questão ideológica, visa a eficiência econômica, bem-estar e distribuição de renda. Temos que ter respeito com os pagadores de impostos. No Brasil, esse debate envolve um elemento extra: o equilíbrio das contas públicas. Em nossa proposta, todos os recursos obtidos com privatizações e concessões deverão ser obrigatoriamente utilizados para o pagamento da dívida pública.

Além disso, devemos ressaltar que a linha mestra de nosso processo de privatizações terá como norte o aumento na competição entre empresas. Esse será nosso foco: gerar mais competição. Afinal, com mais empresas concorrendo no mercado a situação do consumidor melhora e ele passa a ter acesso a mais opções, de melhor qualidade e a um preço mais barato

Algumas dificuldades políticas que poderiam surgir durante o processo de privatizações poderão ser contornadas, com bem desenhadas “golden shares”, garantidoras da soberania nacional. O BNDES deverá retornar à centralidade em um processo de desestatização mais ágil e robusto, atuando como um “Banco de Investimentos” da União e garantindo que alcancemos o máximo de valor pelos ativos públicos.

(Comentários em breve)

Programa da Renda Mínima

Acima do valor da Bolsa Família, pretendemos instituir uma renda mínima para todas as famílias brasileiras. Todas essas ideias, inclusive o Bolsa Família, são inspiradas em pensadores liberais, como Milton Friedman, que defendia o Imposto de Renda Negativo. Propomos a modernização e aprimoramento do Programa Bolsa Família e do Abono Salarial, com vantagens para os beneficiários.

Vamos deixar claro: nossa meta é garantir, a cada brasileiro, uma renda igual ou superior ao que é atualmente pago pelo Bolsa Família.

(Comentários em breve)

Modernização da Legislação Trabalhista

Criaremos uma nova carteira de trabalho verde e amarela, voluntária, para novos trabalhadores. Assim, todo jovem que ingresse no mercado de trabalho poderá escolher entre um vínculo empregatício baseado na carteira de trabalho tradicional (azul) – mantendo o ordenamento jurídico atual –, ou uma carteira de trabalho verde e amarela (onde o contrato individual prevalece sobre a CLT, mantendo todos os direitos constitucionais).

Além disso, propomos a permissão legal para a escolha entre sindicatos, viabilizando uma saudável competição que, em última instância, beneficia o trabalhador.

O sindicato precisa convencer o trabalhador a voluntariamente se filiar, através de bons serviços prestados à categoria. Somos contra o retorno do imposto sindical.

(Comentários em breve)

Abertura Comercial

Facilitar o comércio internacional é uma das maneiras mais efetivas de se promover o crescimento econômico de longo prazo. A evidência empírica é robusta: países mais abertos são também mais ricos. O Brasil é um dos países menos abertos ao comércio internacional, a consequência direta disso é nossa dificuldade em competirmos em segmentos de alta tecnologia. Do ponto de vista teórico, a dinamização do comércio internacional funciona como um choque tecnológico positivo no país, aumentando sua produtividade e incrementando seu crescimento econômico de longo prazo.

Propomos, assim, a redução de muitas alíquotas de importação e das barreiras não-tarifárias, em paralelo com a constituição de novos acordos bilaterais internacionais.

(Comentários em breve)

Aumento da Produtividade

As novas tecnologias e demandas da sociedade exigem uma profunda transformação das empresas e das relações de trabalho. Para colhermos os frutos desse movimento, precisamos implementar medidas que acelerem a modernização da nossa estrutura produtiva:

(i) Desenvolvimento e fortalecimento do mercado de capitais.

(ii) Estímulos à inovação e ao investimento em novas tecnologias por meio de políticas “do lado da oferta”, tais como depreciação acelerada e abertura comercial imediata a equipamentos necessários à migração para a indústria 4.0.

(iii) Ampla requalificação da força de trabalho para as demandas da “nova economia” e tecnologias de ponta (4ª revolução industrial).

(iv) Apoio a “startups” e “scale-ups” de alto potencial, sempre em parceria com instituições privadas do mercado de capitais.

(Comentários em breve)

Negócios e Empresas

O relatório do Banco Mundial “Doing Business”, que mede o ambiente para negócios e compara as regulações em 190 países do mundo, coloca o Brasil na 125ª posição. Esse relatório classifica os países dando notas a vários quesitos como o tempo gasto com impostos, o número de dias para abrir um negócio, a facilidade para conseguir crédito e regras de proteção de acionistas minoritários.

Uma de nossas sugestões é a Simplificação de abertura/fechamento de empresas. Será criado o BALCÃO ÚNICO, que centralizará todos os procedimentos para a abertura e fechamento de empresas. Os entes federativos teriam, no máximo, 30 dias para dar a resposta final sobre a documentação. Caso não dessem a resposta nesse prazo a empresa estaria automaticamente autorizada a iniciar ou encerrar suas atividades.

(Comentários em breve)

AGRICULTURA – UMA PROPOSTA DE MUDANÇAS

Um Novo Modelo Institucional

• O Estado deve facilitar que o agricultor e suas famílias sejam os gestores do espaço rural. Devemos identificar quais são as áreas em que realmente o Estado precisa estar presente, e a que nível. Em alguns casos pode ser por ações ou atividades especificas, em outros atuando como regulador, ou mesmo negociador. O primeiro passo é sair da situação atual onde instituições relacionadas ao setor estão espalhadas e loteadas em vários ministérios, reunindo-as em uma só pasta.

• A nova estrutura federal agropecuária teria as seguintes atribuições:

Política e Economia Agrícola (Inclui Comércio)

Recursos Naturais e Meio Ambiente Rural

Defesa Agropecuária e Segurança Alimentar

Pesca e Piscicultura

Desenvolvimento Rural Sustentável (Atuação por Programas)

Inovação Tecnológica

• Tais atribuições seriam exercidas dentro da nova forma de gestão, através de indicadores que permitam identificar e monitorar o andamento de cada programa.

Grandes Demandas

• Segurança no Campo;
• Solução para a questão agrária;
• Logística de transporte e armazenamento;
• Uma só porta para atender as demandas do Agro e do setor rural;
• Políticas especificas para consolidar e abrir novos mercados externos;
• Diversificação

(Comentários em breve)

INFRAESTRUTURA

O Brasil está entre os piores países do mundo

Segundo o Global Competitiveness Report de 2017 do World Economic Forum, a posição do Brasil em relação a de outros 136 países em termos da eficiência de sua infraestrutura é: Ferrovias 88, Aeroportos 95, Rodovias 103, Portos 106. O ranking Brasileiro de sua qualidade de oferta de energia é 84.

Desburocratizar, simplificar, privatizar, pensar de forma estratégica e integrada; o setor pode deixar de ser um gargalo para se transformar em solução.

Havendo baixo risco regulatório, o Brasil poderá atrair uma grande quantidade de investimentos, gerando empregos e reduzindo o custo para seus usuários

ENERGIA

As últimas gestões provocaram grave crise setorial, com judicialização causada por decisões arbitrárias, sucateamento da Eletrobrás e subsidiárias, conflitos de interesses, ineficiências na geração, excessivos encargos tributários e influência política. Além de tudo isso, o setor é extremamente centralizado e dependente de ações e decisões do governo. É preciso um choque liberal no setor.

Caso nada seja feito, o setor de energia será novamente um gargalo ao crescimento econômico no início da próxima década.

[Aqui há uma parte omitida porque incompreensível]

UM EXEMPLO: As Pequenas Centrais Hidrelétricas têm enfrentado barreiras quase intransponíveis no licenciamento ambiental. Há casos que superam os dez anos. Faremos com que o licenciamento seja avaliado em um prazo máximo de três meses.

Transformaremos o setor elétrico, do atual quadro de judicialização generalizada e baixa confiança dos investidores, em um dos principais vetores de crescimento e desenvolvimento do Brasil. A oferta de energia precisa ser confiável, a preços justos e competitivos internacionalmente, além da geração de oportunidades a pequenos empreendedores e criação de centenas de milhares de empregos qualificados no Brasil.

NORDESTE
potência energética

Apesar de acreditarmos que o novo modelo será benéfico para o Brasil como um todo, consideramos que o Nordeste será uma das regiões mais beneficiadas. Com Sol, vento e mão de obra, o Nordeste pode se tornar a base de uma nova matriz energética limpa, renovável e democrática. Expandindo não somente a produção de energia, mas de toda a cadeia produtiva a ela relacionada: produção, instalação e manutenção de painéis fotovoltaicos; parceria com as universidades locais para o desenvolvimento de novas tecnologias; surgimento ou instalação de outras indústrias que sejam intensivas no uso de energia elétrica, etc.

PETRÓLEO E GÁS
Desenvolvimento da Competitividade

Depois da descoberta do pré-sal, a regulação do petróleo foi orientada pelo estatismo, gerando ineficiências.

A burocrática exigência de conteúdo local reduz a produtividade e a eficiência, além de ter gerado corrupção. Além disso. não houve impacto positivo para a indústria nacional no longo prazo. Assim será necessário remover gradualmente as exigências de conteúdo local.

O emprego na indústria local crescerá nas atividades onde houver vantagens comparativas ou competitividade. Assim, a indústria naval brasileira será compelida a investir e alcançar maiores níveis de produtividade.

(Comentários em breve)

Petrobras e mercados internos

Os preços praticados pela Petrobras deverão seguir os mercados internacionais, mas as flutuações de curto prazo deverão ser suavizadas com mecanismos de hedge apropriados.

Ao mesmo tempo, deveremos promover a competição no setor de óleo e gás, beneficiando os consumidores. Para tanto, a Petrobras deve vender parcela substancial de sua capacidade de refino, varejo, transporte e outras atividades onde tenha poder de mercado.

O gás natural exercerá papel fundamental na matriz elétrica e energética nacional, propiciando a qualidade e segurança energética para a expansão de forma combinada com as energia fotovoltaica e eólica.

A competição deve ser promovida também no setor de gás, buscando uma ação coordenada entre estados, a quem compete sua regulação por determinação constitucional.

Na formulação do preço da energia, inclusive dos combustíveis, há uma forte influência dos tributos estaduais, que precisará ser rediscutido entre todos os entes federativos, com o objetivo de não sobrecarregar o consumidor brasileiro.

Fim do monopólio da Petrobras no Gás Natural

O Gás tem ganho destaque na matriz energética brasileira, contribuindo na transição para reduzir as emissões de CO2 e ajudar a integrar outras fontes renováveis intermitentes. Para aumentar a importância do Gás Natural no setor, é importante acabar com o monopólio da Petrobras sobre toda a cadeia de produção do combustível, mediante:

• Desverticalização e desestatização do setor de gás natural.

• Livre acesso e compartilhamento dos gasodutos de transporte.

• Independência de distribuidoras e transportadoras de gás natural, não devendo estar atreladas aos interesses de uma única companhia.

• Criação de um mercado atacadista de gás natural.

• Incentivo à exploração não convencional, podendo ser praticada por pequenos produtores.

(Comentários em breve)

TRANSPORTES

• Pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) afirma que a qualidade da infraestrutura rodoviária piorou. Em 2017, somente 38,2% dos trechos percorridos foram classificados como bons ou ótimos. Em 2016 esse índice era 41,8%.

• Para se ter uma ideia do montante de investimento nas rodovias, em 2011, o governo injetou R$ 11,2 bilhões nas estradas, volume que caiu para R$ 8,61 bilhões em 2016 – mesmo nível de 2008, segundo a pesquisa.

• No Brasil, para cada 1.000 quilômetros quadrados de área temos 3,4 quilômetros de infraestrutura ferroviária. Nos Estados Unidos, o índice é de 22,9 quilômetros e na Argentina, 13,3 quilômetros.

• Os investimentos do governo federal no transporte hidroviário caíram 77% desde 2010. Os valores destinados ao setor, que chegaram ao patamar de R$ 1,5 bilhão no começo da década, caíram para somente R$ 300 milhões, em 2016. O levantamento foi feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

PORTOS
de Santos a Yokohama

• Segundo dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), somente em 2017, mais de 800 milhões de toneladas de cargas foram movimentadas nos 37 portos brasileiros.

• É necessário melhorar a eficiência portuária e reduzir custos, além de atrair mais investimentos para atender a demanda crescente do país.

• A melhoria neste setor vai além das estruturas portuárias e deve ter integração com uma vasta malha ferroviária e rodoviária ligando as principais regiões, assim como é feito em outros países.

• Devemos ter como meta a redução de custos e prazos para embarque e desembarque. Nosso objetivo é chegar, ao final do Governo, com patamares similares aos da Coréia do Sul (porto de Busan), do Japão (porto de Yokohama) e de Taiwan (porto de Kaohsiung).

AVIAÇÃO CIVIL
Céu de Brigadeiro

• Segundo o último balanço divulgado pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), foram transportados 98,9 milhões de passageiros em voos domésticos e internacionais em 2017. O número representa uma alta de 2,93% em relação a 2016, quando foram transportados 96,1 milhões de passageiros.

• É necessário atrair investimentos para a modernização e expansão dos aeroportos.

• Nesse sentido, será buscado um modelo de maior participação privada, baseado no interesse público, reduzindo custos e elevando a eficiência. Novamente, os modelos de sucesso do exterior serão fonte de inspiração.

(Comentários em breve)

O NOVO ITAMARATY

• A estrutura do Ministério das Relações Exteriores precisa estar a serviço de valores que sempre foram associados ao povo brasileiro. A outra frente será fomentar o comércio exterior com países que possam agregar valor econômico e tecnológico ao Brasil.

• Deixaremos de louvar ditaduras assassinas e desprezar ou mesmo atacar democracias importantes como EUA, Israel e Itália. Não mais faremos acordos comerciais espúrios ou entregaremos o patrimônio do Povo brasileiro para ditadores internacionais.

• Além de aprofundar nossa integração com todos os irmãos latino-americanos que estejam livres de ditaduras, precisamos redirecionar nosso eixo de parcerias.

• Países, que buscaram se aproximar mas foram preteridos por razões ideológicas, têm muito a oferecer ao Brasil, em termos de comércio, ciência, tecnologia, inovação, educação e cultura.

• Ênfase nas relações e acordos bilaterais.

(Comentários em breve)

PARA FINALIZAR
queremos resgatar o sentimento de uma nação, justa, livre e fraterna

• Todos esses objetivos não valem sem resgatar a fraternidade, o respeito ao próximo, a cidadania, a responsabilidade com os mais fracos e vulneráveis.

• Fraternidade é lutar por quem não pode se defender dos maus. Brigar para que os jovens tenham um futuro e os idosos não fiquem desamparados por um estado falido, uma educação aparelhada ideologicamente e uma Saúde em frangalhos. É combater o roubo do dinheiro público e não ser passivo ou indiferente com o sofrimento dos brasileiros.

BRASIL ACIMA DE TUDO, DEUS ACIMA DE TODOS!

ORDEM E PROGRESSO

(Comentários em breve)

Reinaldo Azevedo, em seu blog, já fez hoje (15/08/2018), uma análise critica do plano de Bolsonaro (reproduzido acima). Vamos reproduzir abaixo (em vermelho) as considerações do Reinaldo e, ulteriormente, fazer uma análise (que, em parte, também será interpolada no texto do plano).

Programa de Bolsonaro 1: Presidenciável torna público um troço que está sendo chamado até de ‘programa de governo’. Trata-se de um assombro

Por: Reinaldo Azevedo, Blog RedeTV, 15/08/2018

Jair Bolsonaro, candidato do PSL, conta com alguns empresários. Tem dois cicerones no mundo do capital: entre os maiores, Flávio Rocha (Riachuelo-Guararapes) e Meyer Nigri (Tecnisa). Há outros entusiasmados, como Sebastião Bomfim, das lojas Centauro, de material esportivo. Ok. As escolhas são livres na democracia que temos. Não eram na ditadura que Bolsonaro apoiou nem seriam no regime comunista que não houve… O presidenciável divulgou um troço, que está sendo chamado de “programa de governo”. Em 80 páginas que dispensam, vamos dizer assim, os recursos da língua portuguesa em favor de uma linguagem que está mais para o PowerPoint, expõem-se aqueles que seriam os problemas do Brasil e suas soluções.

No que tem de claro, o documento está mais para um boletim psiquiátrico. E o que não é boletim psiquiátrico não está claro. É evidente que Rocha, Nigri e Bomfim não chamariam o capitão reformado para trabalhar em suas respectivas empresas — afinal, precisariam de alguém que ao menos distinguisse uma fatura de um pedaço de pizza de muçarela ou de uma pistola —, mas eles acham que aquele senhor pode governar o Brasil. Generalidades, mistificações, proselitismo ideológico vulgar, panfleto para convertidos… No fim das contas, há uma única proposta objetiva no documento: Bolsonaro promete, se eleito, terceirizar o governo. O verdadeiro presidente seria Paulo Guedes. Será por isso o encanto dos gajos do capital?

Lá se lê o seguinte:

“A área econômica terá dois organismos principais: o Ministério da Economia e o Banco Central, este formal e politicamente independente, mas alinhado com o primeiro. Para atender ao objetivo de enxugamento do Estado, mas, também, para garantir um comando uno e coeso para a área, o Ministério da Economia abarcará as funções hoje desempenhadas pelos Ministérios da Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio bem como a Secretaria Executiva do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos). Além disso, as instituições financeiras federais estarão subordinadas ao Ministro da Economia.”

Vale dizer: Paulo Guedes será o ditador do Brasil — ao menos enquanto Bolsonaro não o demite, não é mesmo? Quem conhece o básico da administração pública sabe que os bancos federais nem podem nem devem estar subordinados a um ministro da Economia porque, certamente, haverá contradições entre o que quer o Tesouro e o interesse objetivo dessas instituições. Em vez de um avanço, o que se tem é atraso. Se os bancos não fossem privatizados, e não seriam, o que se deveria garantir, isto sim, é a sua independência. Mas essa não existiria, a rigor, nem para o Banco Centra. Vejam ali: ele seria independente, “mas alinhado com o ministério da Economia”, seja lá o que isso signifique. “Alinhar” o BC com a Fazenda implicaria, por exemplo, subordinar a política monetária aos interesses políticos do governo de turno no que respeita a crescimento e emprego? Daríamos ao superministro a chance de eventualmente escolher um pouquinho mais de inflação em troca de um pouquinho a mais de emprego?

Programa de Bolsonaro 2: Liberalismo em versão rústica e uma correlação notavelmente estúpida entre número de homicídios e Foro de São Paulo

O que se vende como programa, ou esboço de programa, é um emaranhado de considerações genéricas, confusas e desconexas. O lema de saída já põe um fim na laicidade do Estado: “Brasil acima de tudo; Deus acima de todos”. Bem, se Deus está acima da Constituição — a exemplo do que ocorre nas ditaduras islâmicas, por exemplo —, será preciso definir logo à partida os nomes dos intérpretes oficiais do Altíssimo. Proponho Cabo Daciolo… Afinal, é o que estará “acima de todos”, o que inclui o presidente.

Bolsonaro promete “os ajustes necessários para garantir crescimento com inflação baixa e geração de empregos.” Como? Ele não diz.

Na mesma página em que aparece essa promessa, há outra: “Enfrentaremos o viés totalitário do Foro de São Paulo”. O tema é recorrente no documento. Ainda acabará pedindo a ajuda de Daciolo para combater a Ursal… O “Foro” existe? Claro que sim! Tem essa presença massacrante na realidade brasileira? É puro delírio para convertidos.

Num dos momentos mais estupefacientes do texto, afirma-se:
“Mais de UM MILHÃO de brasileiros foram assassinados desde a 1ª reunião do Foro de São Paulo”.

É um disparate. Por mais que o tal “Foro”, criado em 1990, reúna grupos de ideologia detestável, justificadores de ditaduras de esquerda, qual é o nexo causal entre uma coisa e outra? Além do berreiro bucéfalo, nenhum!

Há tanta verdade nisso como dizer que mais de um milhão de pessoas morreram assassinadas no país desde que a Mocidade Independente de Padre Miguel venceu o Carnaval de 1990 ou que Ozires Silva testou o primeiro celular no país. Os valentes vão mais longe e dizem que as Farc — sim, terroristas e criminosas! — introduziram o crack no Brasil. Falso como nota de R$ 3. A droga é fabricada por aqui mesmo, mas a cocaína que lhe serve de base tem origem na Bolívia, não na Colômbia, que é exportada para os EUA. Na mesma página, fala-se de desrespeito à vida e à propriedade privada. É o samba-do-bolsonaro-doido, que não é indolente como um índio, malandro com um crioulo ou cartorialista como um português, para ficar no termos do general Mourão, seu vice.

Verdadeiro liberalismo

Na sequência, Bolsonaro promete o verdadeiro liberalismo. Como? Ele explica com esta precisão:

“Nossa estratégia será adotar as mesmas ações que funcionam nos países com crescimento, emprego, baixa inflação, renda para os trabalhadores e oportunidades para todos.”

Ah, agora, entendi…

Programa de Bolsonaro 3: na sala, as asneiras sobre “identidade nacional” e Orçamento Base Zero: obscurantismo com ignorância elementar

O problema com a “identidade nacional”, já esboçado pelo general Hamilton Mourão, volta à pauta. Lá se encontra este primor:

“O Brasil passará por uma rápida transformação cultural, onde a impunidade, a corrupção, o crime, a “vantagem”, a esperteza, deixarão de ser aceitos como parte de nossa identidade nacional, POIS NÃO MAIS ENCONTRARÃO GUARIDA NO GOVERNO.”

Ah… Eu nem sabia tratar-se de uma “identidade”.

Entendi! Não haverá espaço para homem público nomear caseiros de suas respectivas propriedades de veraneio como funcionários da Câmara. É a revolução cultural.

Da revolução cultural anti-Wal, salta-se para o “Orçamento Base Zero”, que consiste basicamente em, a cada ano, começar a discutir do zero mesmo o orçamento das diversas áreas. Para tanto, seria preciso, pra começo de conversa, que não houvesse as verbas carimbadas, os desembolsos obrigatórios com saúde, educação e seguridade. Emendas teriam de ser aprovadas pelo Congresso, com 308 deputados e 49 senadores.

Num momento quase lírico, a gente lê:

“Chega de carimbos, autorizações e burocracias. A complexidade burocrática alimenta a corrupção. Faremos um Governo que confiará no cidadão, simplificando e quebrando a lógica que a esquerda nos impôs de desconfiar das pessoas corretas e trabalhadoras. Não continuaremos a tratar a exceção como regra, o que prejudica a maioria dos seguidores da lei.”

Não sei o que quer dizer. Mas afirmar que a esquerda é que criou a burocracia nacional não é só mentiroso. É também estúpido.

Programa de Bolsonaro 4: o espantoso festival de bobagens e mentiras de que é capaz o lobby das armas: uma agressão aos fatos e à lógica

O lobby das armas é tão presente na candidatura de Bolsonaro que ganha um imenso destaque no tal “programa”. Lemos estas pérolas:

– As armas são instrumentos, objetos inertes, que podem ser utilizadas para matar ou para salvar vidas. Isso depende de quem as está segurando: pessoas boas ou más. Um martelo não prega e uma faca não corta sem uma pessoa…

– EUA, Áustria, Alemanha, Suécia, Noruega, Finlândia, Israel, Suíça, Canadá, etc são países onde existe uma arma de fogo na maioria dos lares. Coincidentemente, o índice de homicídios por armas de fogo é muito menor que no Brasil. No Canadá, são 600 homicídios por ano! Em Israel 110 e Suíça 40!

– Peguemos o exemplo de nossos vizinhos: Chile, Uruguai, Argentina e Paraguai. Um tratamento estatístico mostrará uma correlação inversa entre armas nos lares e homicídios!;

– Já a Venezuela, que aumentou a restrição às armas da população civil, está com o dobro de homicídios do Brasil: quase 60 por 100 mil. Com 31 milhões de habitantes, matam 17 mil por ano! Seria como 120 mil homicídios no Brasil por ano!

Trata-se de um apanhado formidável de bobagens. Em todos os países europeus listados acima, alguns com forte tradição de caça, as pessoas podem ter arma em suas casas, mas o porte é proibido. É o que está no nosso Estatuto do Desarmamento.

As estatísticas em que Bolsonaro viu uma “correlação invertida” — seja lá o que isso signifique… — dizem respeito, como o próprio “programa” ilustra, à propriedade de uma arma, não ao fato de o indivíduo circular com ela pelas ruas, como quer o candidato.

É mentira que a Venezuela desarmou seus cidadãos. Trata-se de fake news. As milícias chavistas, que são civis, estão armadas até os dentes.

Nos EUA, com o mesmo IDH da Alemanha, o porte é realmente permitido: há perto de cinco mortos por 100 mil habitantes; na Aemanha, 0,7!!! Mata-se nos EUA seis vezes mais!

A única verdade dita na maçaroca de asneiras é que há uma correlação entre estados que prendem mais e um número menor de homicídios por 100 mil habitantes. Mas é preciso dizer o que fazer com os presídios. Bolsonaro ignora o assunto.

Programa de Bolsonaro 5: na saúde, ele promete o incompreensível. Na educação, matemática em vez de sexualização e Paulo Freire. Ah, tá…

Na saúde, Bolsonaro promete criar o cadastro eletrônico e redige este enigma:

“Toda força de trabalho da saúde poderá ser utilizada pelo SUS, garantindo acesso e evitando a judicialização. Isso permitirá às pessoas maior poder de escolha, compartilhando esforços da área pública com o setor privado. Todo médico brasileiro poderá atender a qualquer plano de saúde.”

Se você entendeu o que isso quer dizer, é um mágico. Não faz sentido.

Na educação, também se promete uma revolução nestes termos:

“Conteúdo e método de ensino precisam ser mudados. Mais matemática, ciências e português, SEM DOUTRINAÇÃO E SEXUALIZAÇÃO PRECOCE. Além disso, a prioridade inicial precisa ser a educação básica e o ensino médio/técnico.”

(…)

Além de mudar o método de gestão, na Educação também precisamos revisar e modernizar o conteúdo. Isso inclui a alfabetização, expurgando a ideologia de Paulo Freire, mudando a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), impedindo a aprovação automática e a própria questão de disciplina dentro das escolas.”

Está claro! Sem Paulo Freire e sexualização precoce, estamos resolvidos.

Programa de Bolsonaro 6: se candidato falhar, empresários entusiastas deveriam contratá-lo em apoio a armas na firma. E os números reais

E a coisa vai por aí. Não há uma única proposta objetiva no texto, a não ser a de fazer Paulo Guedes o verdadeiro presidente do Brasil. Bolsonaro seria apenas aquele que disputa os votos. Não é um programa de governo, mas uma chanchada liberaloide rebaixada, que tenta emprestar tintas de liberalismo ao reacionarismo mais obtuso. Se Bolsonaro falhar no seu intento, espero que os empresários Flávio Rocha, Meyer Nigri e Sebastião Bomfim lhe deem um lugar de destaque entre seus executivos. Se ele é bom para o Brasil, certamente seria um espetáculo na Riachuelo, na Tecnisa e na Centauro. Quem pode garantir que essas empresas não estejam infiltradas pelo Foro de São Paulo, pela ideologia de gênero e pelo desarmamentismo? Na porta dessas empresas, seria posto um detector de metal para, ao identificar um funcionário armado, colocá-lo na fila que disputa “o funcionário do mês”.

Em tempo, e estes são números reais: entre 1980 e 2014, morreram 977.981 pessoas no país vítimas de armas de fogo — em 85% dos casos, homicídios. Os dados não foram tirados do cotovelo nem, claro!, do rico lobby das armas. São números do Mapa da Violência. O Estatuto do desarmamento é de 2003. Permite, reitero, que o sujeito tenha uma arma em casa e cria severas restrições ao porte em ambientes públicos. Há estados em que violência cresceu brutalmente no período, e há outros, em que caiu de modo eloquente, como é o caso de São Paulo.

Estou entre aqueles que acreditam que o “Estatuto” não é relevante nem num caso nem em outro. O que conta é a eficiência ou não de políticas de segurança pública. Uma coisa, no entanto, é certa porque a experiência mundial prova ser certa: mais armas circulando aumenta o número de homicídios — e dos homicídios por causa fútil, por briga banal.

Em 2017, segundo o Fórum Nacional de Segurança Pública, caiu o número de latrocínios — roubo seguido de morte —, mas cresceu o número de homicídios. A causa das armas é indefensável a não ser por razão exclusivamente ideológica, que ignora a realidade, ou por interesse: o lobby das armas paga bem.

OBSERVAÇÕES FINAIS

(Em breve)

Deixe uma resposta

Loading…

Deixe seu comentário

Desestabilização democrática ahead

A situação está dramática para a democracia