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Para todos os efeitos é uma religião

Enquanto as áreas de humanas das universidades continuarem funcionando como madrassas, inculcando padrões marxistas de interpretação da realidade nos seus alunos, prosseguirá se propagando o malware da visão do mundo como uma eterna e onipresente guerra entre lados. As academias continuarão vomitando legiões de zumbis, duplipensadores, analfabetos democráticos, agentes inconscientes de autocratização da política e da vida cotidiana. Não basta, pois, apear do poder os grupos infectados com essa visão, enquanto a reprodução não parar. O processo é muito semelhante ao que ocorre com a fabricação contínua de grupos jihadistas ofensivos, mesmo no seio de um islamismo majoritariamente passivo. Esse marxismo universitário não é propriamente baseado na análise racional das elaborações marxianas e sim na sua transformação em doutrinas, dogmas e símbolos que configuram, para todos os efeitos práticos, a estrutura e a dinâmica de uma religião. Por isso é tão ocioso discutir com um militante marxista quanto debater com um fiel do Hamas ou do Hezbolah.

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Análise política #011 (20/06/2016)

Aos meus amigos que fingem que nada está acontecendo