Enquanto as áreas de humanas das universidades continuarem funcionando como madrassas, inculcando padrões marxistas de interpretação da realidade nos seus alunos, prosseguirá se propagando o malware da visão do mundo como uma eterna e onipresente guerra entre lados. As academias continuarão vomitando legiões de zumbis, duplipensadores, analfabetos democráticos, agentes inconscientes de autocratização da política e da vida cotidiana. Não basta, pois, apear do poder os grupos infectados com essa visão, enquanto a reprodução não parar. O processo é muito semelhante ao que ocorre com a fabricação contínua de grupos jihadistas ofensivos, mesmo no seio de um islamismo majoritariamente passivo. Esse marxismo universitário não é propriamente baseado na análise racional das elaborações marxianas e sim na sua transformação em doutrinas, dogmas e símbolos que configuram, para todos os efeitos práticos, a estrutura e a dinâmica de uma religião. Por isso é tão ocioso discutir com um militante marxista quanto debater com um fiel do Hamas ou do Hezbolah.

Para todos os efeitos é uma religião
Deixe uma resposta
Você precisa fazer o login para publicar um comentário.
Loading…


Deixe seu comentário