Consultoria-mentoria individual com Augusto de Franco

Consultoria-mentoria sobre redes humanas

OS QUATRO TEMAS DA CONSULTORIA-MENTORIA

TEMA 1 Como articular e animar redes de pessoas (netweaving).

TEMA 2 Como implantar processos de rede em empresas e outras organizações para estimular a inovação e diminuir os custos invisíveis (custos de transação, custos de atrito de gestão e custos de déficit de sinergia).

TEMA 3 Como configurar ambientes inovadores de aprendizagem favoráveis ao desenvolvimento da inteligência tipicamente humana, interativa e criativa (que não poderá ser substituída pela inteligência artificial, mas a ela se somará).

TEMA 4 Como induzir o desenvolvimento sustentável local por meio do investimento em capital social (ou da articulação e animação de redes humanas).

FUNDAMENTOS

Introdução ao netweaving

O surgimento da nova ciência das redes, na passagem do século 20 para o século 21, permitiu um conhecimento, até então inédito, sobre a fenomenologia da interação que se manifesta em ambientes configurados segundo padrões de organização com topologia mais distribuída do que centralizada. Com base nesses novos conhecimentos foi possível desenvolver tecnologias sociais de netweaving (articulação e animação de redes humanas). Usa-se aqui a expressão redes humanas porque o conceito de redes sociais foi deturpado, sobretudo no Brasil, pela confusão entre redes sociais (social networks) e mídias sociais (social media). Redes sociais são redes humanas e se configuram quando pessoas interagem, sobretudo enquanto estão interagindo, segundo padrões de organização mais distribuídos do que centralizados. Redes sociais não são, portanto, a mesma coisa que mídias sociais (como o X, o Facebook, o Instagram, o TikTok e outras). Não são ferramentas, plataformas, aplicativos. São pessoas interagindo por qualquer meio (inclusive por mídias sociais). A aplicação de tecnologias de netweaving pode servir a qualquer propósito humano, nas mais diferentes áreas de atividades (seja para criar ou dinamizar uma comunidade, uma organização, um movimento ou um empreendimento).

Organizações em rede

Existem fortes evidências de que empresas e outras organizações podem aumentar sua inovatividade quando experimentam processos de rede que desobstruem os fluxos interativos que transitam em seu interior. No caso particular das empresas, processos de rede diminuem os custos invisíveis, em geral não contabilizados nos balanços corporativos, que drenam os resultados econômicos (como os custos de transação, os custos de atrito de gestão e os custos de déficit de sinergia), evitando o risco sistêmico de perda simultânea de inovatividade e produtividade que levam à perda de sustentabilidade, mesmo quando há crescimento.

Inteligência tipicamente humana

A inteligência humana (tipicamente humana) é a inteligência da pessoa (sim, desse ser propriamente social que chamamos de pessoa, que já é rede). Então a inteligência humana tem a ver com coisas como empatia, sintonia, sinergia e simbiose (na falta de um termo sintético que resuma tudo). Disso derivam muitas coisas. Uma delas é que não temos que tentar fazer com que a inteligência artificial seja uma inteligência humana ou mesmo super-humana (não-humana). A inteligência humana tem que ser mais humana: as coisas que são feitas por nossa inteligência humana e que não são tipicamente humanas devem ser feitas pela inteligência artificial. O acoplamento entre inteligência humana e inteligência artificial deve ser buscado, sim: mas nesse sentido. Como buscar uma inteligência mais humana (não sobre-humana)? Este é o desafio. Isso tem de ser buscado em redes humanas (ou seja, propriamente sociais). Uma rede humana pode ser, usando uma metáfora, uma espécie de “super-computador” capaz de ensejar a emergência de uma inteligência tipicamente humana.

Desenvolvimento glocal

O desenvolvimento local – seja comunitário, distrital, municipal ou intermunicipal – pode ser induzido sistemicamente por meio do investimento em capital social, ou seja, pela articulação e animação de redes humanas, em comunidades de vizinhança, de aprendizagem, de projeto ou de prática. Já há suficiente experiência, no mundo e no Brasil, da aplicação de metodologias interativas de indução do desenvolvimento local (na verdade, glocal, desde que se tornou possível a conexão local-global, fazendo do local conectado o mundo todo) por meio do netweaving em redes humanas, permitindo a configuração de ambientes de alta conectividade entre as pessoas e ensejando que essas pessoas se associem para realizar projetos comuns que nasçam da congruência de seus desejos. Localidades que experimentam processos de rede melhoram as suas condições de convivência social, aumentando a qualidade (e até a quantidade) de vida de seus habitantes, aceleram a aprendizagem individual e coletiva das pessoas, despertam e dinamizam seu empreendedorismo e sua capacidade endógena de superar seus problemas.

FUNCIONAMENTO

A consultoria-mentoria está organizada em pacotes de 4 horas mensais (que podem ser utilizadas como o participante quiser: uma hora por semana, tudo em uma semana, tudo em duas semanas etc.).

Os pacotes de 4 horas mensais podem ser renovados, se for necessário dar continuidade à consultoria-mentoria.

Datas e horários a combinar com cada participante.

Além de interagir ao vivo nos encontros os participantes terão acesso às gravações das suas conversas com Augusto de Franco.

O participante também terá acesso a material inédito sobre os temas escolhidos.

CONTATO

Para saber mais e, eventualmente, contratar uma consultoria-mentoria individual com Augusto de Franco envie um e-mail para [email protected]

QUEM É AUGUSTO DE FRANCO

Augusto de Franco é escritor, palestrante e consultor. Foi o criador e um dos netweavers da Escola-de-Redes – uma rede de mais de 13 mil pessoas dedicadas à investigação sobre redes sociais e à criação e transferência de tecnologias de netweaving. Tem 30 anos de experiência de aplicação de tecnologias interativas de netweaving para induzir o desenvolvimento endógeno em empresas, organizações e localidades. É autor de mais de duas dezenas de livros e artigos sobre desenvolvimento local, capital social, democracia e redes sociais.

BIBLIOGRAFIA

Na pilha da esquerda (na imagem abaixo) alguns dos livros autorais (publicados em papel no período 1985-2013) de Augusto de Franco. Na pilha da direita publicações em coletâneas. Não estão incluídos cerca de 20 livros que foram publicados em formato digital (e-book).